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terça-feira, 17 de agosto de 2010

Excalibur - Lenda para a Realidade



Quando se fala na Excalibur, vem na cabeça a lenda do Rei Arthur.
A espada lendária de Arthur possui duas versões distintas sobre sua origem, segundo alguns esta seria aquela encravada na pedra, segundo outros a espada fora dado a Arthur pela Dama do Lago (que seria a mais importante sacerdotisa de Avalon ).


Mas atualmente Excalibur é também o nome de uma nova classe de projéteis de artilharia de longo alcance, pertencente a categoria de munições inteligentes.  Os projéteis da Excalibur combinam um sistema de orientação por GPS com asas estabilizadoras e foguetes que têm alcance maior e mais preciso do que os da artilharia convencional.


Os projéteis podem abrigar uma variedade de cargas úteis, inclusive munições convencionais aperfeiçoadas de dupla função (com o lançamento de pequenas bombas “inteligentes”)  e ogivas unitárias (anti-blindagem). Com um sistema inovador de orientação interna, a Excalibur pode descer até os alvos em ângulos muito mais abertos, com a precisão de atingir uma área pré-determinada de dez metros, depois de um vôo de 40 quilômetros.





sábado, 8 de maio de 2010

Long Range Acoustic Device

   

       Conhecido como LRAD ou em português Dispositivo de Longo Alcance Acústico.
       Ruídos altos e incômodos têm sido uma arma de impacto pessoal por muitos tempos , mas recentemente, as forças armadas de segurança do mundo inteiro têm utilizado o LRAD como arma sônica muito mais potente.
       Com menos de um metro de diâmetro, e pesando 22 quilos, o dispositivo circular preto emite um intenso raio acústico de 15 a 30 graus de abrangência – um ruído de alta frequência semelhante ao alarme de detectores de fumaça, que pode causar lesões auriculares permanentes em distâncias próximas.
       A 100 metros, o raio LRAD é extremamente doloroso, mas é tipicamente usado em alcances de 300 a 500 metros, como meio de intimidação ou alerta. As armas LRAD ainda são usadas somente pela Marinha e pela Guarda Costeira norte-americana para intimidar embarcações próximas, e já foram testadas no Iraque com diferentes capacidades.




Um transdutor é um dispositivo que recebe um sinal e o retransmite, independentemente de conversão de energia.
Porém, em uma definição mais restrita (e bastante utilizada) é de que transdutor é um dispositivo que transforma um tipo de energia em outro, utilizando para isso um elemento sensor. Por exemplo, o sensor pode traduzir informação não elétrica ( velocidade, posição, temperatura, pH) em informação elétrica (corrente, tensão, resistência). Um tipo curioso de transdutor é elaborado a partir de cristais naturais denominados cristais piezoelétrico. Estes transdutam energia elétrica em energia mecânica na relação de 1:1 (um sinal elétrico para um sinal mecânico).





segunda-feira, 26 de abril de 2010

Kevlar


Muitas pessoas já ouviram falar em coletes de Kevlar, mas o que seria esse material???
O Kevlar é uma marca registrada da DuPont para uma fibra sintética de aramida muito resistente e leve.
Trata-se de um polímero (plástico) resistente ao calor e sete vezes mais resistente que o aço por unidade de peso.
O Kevlar é usado na fabricação de cintos de segurança, cordas, construções aeronáuticas, velas e coletes à prova de bala e na fabricação de alguns modelos de raquetes de tênis.

Um exemplo de Kevlar, é o que é produzido pela polimerização de p-fenilenodiamina com Cloreto de Tereftaloila. Tem como fórmula básica (-CO-C6H4-CO-NH-C6H4-NH-)n .



quinta-feira, 22 de abril de 2010

Primeiros Carros de Combate



Os tanques Mark I a Mark V, fazem parte de uma família de veículos que viria a revolucionar a guerra e a condicionar a decisão da vitória no campo de batalha a partir do final da Primeira Guerra Mundial até aos nossos dias.
Em 1914, quando a Primeira Guerra Mundial teve seu inicio, não se esperava que ela se transformasse rapidamente numa guerra de posições praticamente fixas, baseadas em extensas linhas de fortificações, praticamente impermeáveis ao avanço da infantaria.
As tácticas utilizadas, correspondiam às utilizadas durante as guerras napoleônicas, com uma preparação de artilharia destinada a destruir as linhas inimigas, e depois com um avanço da infantaria para aproveitar a desorganização gerada pelo bombardeamento. No entanto, na guerra de 1914–1918, essa táctica falhou quando os desenvolvimentos das armas modernas e dos materiais de construção tornaram aquelas táticas obsoletas.
Muitas das construções defensivas alemãs utilizaram o concreto armado para reforçar os abrigos contra a preparação de artilharia, e as novas armas, especialmente a metralhadora, colocadas em ninhos estratégicamente posicionados, permitiam resistir ao bombardeamento de artilharia e, posteriormente, ceifar o avanço da infantaria inimiga com facilidade. Criou-se assim um impasse. Os blindados existentes na época baseavam-se em veículos sobre rodas, os quais não tinham possibilidade de atravessar os enlameados terrenos do norte de França e muito menos as trincheiras.
Inicialmente, o primeiro veículo foi conhecido como This thing (“esta coisa” em inglês) e foi apresentado em 6 de Setembro de 1915, quando ainda não havia sido nomeado.
O veículo inicialmente não tinha cobertura superior e parecia um tanque d’água, o nome utilizado acabou por ser o de tanque, nome que acabou por se tornar sinónimo de carro de combate blindado armado. Posteriormente foi-lhe dado o nome de Mother (“Mãe” em inglês). Esta primeira solução baseava-se num trator agrícola, ao qual tinha sido acrescentada blindagem lateral, e que se destinava a transportar infantaria. Porém, esse veículo não era suficientemente longo para atravessar as trincheiras, o que o levou a ser abandonado.
A versão definitiva, apresentada pelos britânicos em 1916, foi o tanque rombóide, cuja configuração das lagartas lhe permitiam atravessar as trincheiras. O veículo poderia então avançar sobre as linhas inimigas depois da preparação de artilharia, e, sob a proteção da blindagem, atacar os ninhos de metralhadoras inimigas, permitindo o avanço da infantaria.



Os primeiros tanques Mark I foram utilizados pela primeira vez em 1917.
Os veículos deste tipo, desde o Mark I ao Mark V foram fabricados em duas derivações. Female (“Fêmea” em inglês) estava equipado apenas com metralhadoras que seriam utilizadas contra fortificações leves. Male (“Macho” em inglês) estaria equipado com dois canhões de 57mm instalados nas laterais do veículo, um de cada lado.

As Máquinas de Guerra de Leonardo da Vinci

Leonardo da Vinci abominava a guerra —que ele chamava de "loucura bestial" — mas como a Itália renascentista estava constantemente em guerra, ele não pôde evitá-la. Da Vinci projetou numerosas armas, incluindo bestas gigantes, metralhadoras com vários tambores, torres de sítio, morteiros e até um precursor do tanque de guerra moderno, na esperança de obter favores e apoio financeiro de senhores da guerra como o Duque de Milão, Ludovico Sforza e César Bórgia, de Florença.
No papel, estes projetos eram as armas mais avançadas de seu tempo, mas nunca foram construídas.

Carro blindado 


A ideia de Leonardo para semear o pânico e a destruição entre as tropas inimigas foi expressa em um veículo em forma de tartaruga, reforçado com placas de metal e rodeado de canhões.


Charrete com lâminas
 


Ilustrada com várias cenas vívidas de tropas mutiladas, esta máquina mortífera de Da Vinci foi projetada para ser puxada por cavalos, enquanto um sistema de engrenagens girava uma série de lâminas afiadas.